"Fernão Capelo Gaivota não era um pássaro vulgar. Sem se atrapalhar, abriu de novo as asas naquela difícil curva, abrandou e desequelibrou-se outra vez.
A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar.
Para maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota, no entanto, o importante não era comer, mas voar.
Mais que tudo, Fernão Capelo Gaivota adorava voar.
[...]
Tu és um pássaro num milhão. A maior parte de nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para o outro que era quase igual ao primeiro, sem nos preocuparmos com o destino, vivendo o momento. Fazes alguma ideia de quantas vidas teremos de viver antes de comprendermos que há coisas mais importantes do que comer, lutar ou disputar o poder no Bando? Mil vidas, Fernão, dez mil vidas! E, depois, mais cem vidas até começarmos a aprender que a perfeição existe, e outras cem para constatar que o nosso objectivo na vida é conseguir a perfeição e pô-la em prática. [...] E isso não é voar a mil e quinhentos quilómetros por hora, nem a um milhão, nem à valocidade da luz. É que nenhum número é um limite e a perfeição não tem limites.
[...]
- Todo o vosso corpo, desde a ponta de uma asa até à ponta de outra asa não é mais do que o vosso próprio pensamento, numa forma que podem ver. Quebrem as correntes do pensamento e conseguirão quebrar as correntes do corpo... [...] Somos livres de ir para onde desejarmos e de ser o que somos. [...] Tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e Agora; nada se pode interpor no teu caminho. Essa é a Lei da Grande Gaivota, a Lei que É.
- Queres dizer que posso voar?
- Quero dizer que és livre. [...]
O truque consiste em tentar ultrapassar as nossas limitações, com calma e paciência. Voar através das rochas já faz parte de uma fase mais avançada."
Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota)
A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar.
Para maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota, no entanto, o importante não era comer, mas voar.
Mais que tudo, Fernão Capelo Gaivota adorava voar.
[...]
Tu és um pássaro num milhão. A maior parte de nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para o outro que era quase igual ao primeiro, sem nos preocuparmos com o destino, vivendo o momento. Fazes alguma ideia de quantas vidas teremos de viver antes de comprendermos que há coisas mais importantes do que comer, lutar ou disputar o poder no Bando? Mil vidas, Fernão, dez mil vidas! E, depois, mais cem vidas até começarmos a aprender que a perfeição existe, e outras cem para constatar que o nosso objectivo na vida é conseguir a perfeição e pô-la em prática. [...] E isso não é voar a mil e quinhentos quilómetros por hora, nem a um milhão, nem à valocidade da luz. É que nenhum número é um limite e a perfeição não tem limites.
[...]
- Todo o vosso corpo, desde a ponta de uma asa até à ponta de outra asa não é mais do que o vosso próprio pensamento, numa forma que podem ver. Quebrem as correntes do pensamento e conseguirão quebrar as correntes do corpo... [...] Somos livres de ir para onde desejarmos e de ser o que somos. [...] Tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e Agora; nada se pode interpor no teu caminho. Essa é a Lei da Grande Gaivota, a Lei que É.
- Queres dizer que posso voar?
- Quero dizer que és livre. [...]
O truque consiste em tentar ultrapassar as nossas limitações, com calma e paciência. Voar através das rochas já faz parte de uma fase mais avançada."
Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota)