Brisa que corre pela serra
Vem, diz-me o que se passa com a minha terra!
Tudo pára, tudo morre…
Mas o sol continua a ser quente,
A água brilhante e fresca ainda corre.
Onde para a minha gente?
Velhos da minha aldeia
Venham, digam-me o que se passa com esta teia!
Tudo vai, tudo fica na mesma…
Mas o cheiro continua a ser puro,
O passar das horas lento como a lesma.
Porque não vemos prosperidade no futuro?
Cegonhas que não passam
Venham e tragam as crianças
Nada é novo, nada aparece…
Mas os campos são ainda uma imensidão
A natureza ainda é bela quando amanhece.
Para onde caminhamos sem ambição?
Gente da minha terra
Digam-me o que nos espera
Nada é certo, nada é para sempre
Mas o sonho ainda está cá dentro
A nossa raiz alentejana não mente.
Por que não procuramos alento?
Forças da minha região
O que fazem sentadas na escuridão
Nada é oferecido, nada é dado
A riqueza da região é realidade
Usemo-la para carregar este fardo.
Que precisamos para tornar a utopia numa verdade?
Vem, diz-me o que se passa com a minha terra!
Tudo pára, tudo morre…
Mas o sol continua a ser quente,
A água brilhante e fresca ainda corre.
Onde para a minha gente?
Velhos da minha aldeia
Venham, digam-me o que se passa com esta teia!
Tudo vai, tudo fica na mesma…
Mas o cheiro continua a ser puro,
O passar das horas lento como a lesma.
Porque não vemos prosperidade no futuro?
Cegonhas que não passam
Venham e tragam as crianças
Nada é novo, nada aparece…
Mas os campos são ainda uma imensidão
A natureza ainda é bela quando amanhece.
Para onde caminhamos sem ambição?
Gente da minha terra
Digam-me o que nos espera
Nada é certo, nada é para sempre
Mas o sonho ainda está cá dentro
A nossa raiz alentejana não mente.
Por que não procuramos alento?
Forças da minha região
O que fazem sentadas na escuridão
Nada é oferecido, nada é dado
A riqueza da região é realidade
Usemo-la para carregar este fardo.
Que precisamos para tornar a utopia numa verdade?
Nuno Garção
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