Valentim, padre conhecedor das realidades amorosas, percebendo ser difícil impedir que os corações palpitassem entre os jovens e o amor florescesse, ignorou a proibição continuando a celebrar matrimónios discretamente, por achar que pior do que viúvas desamparadas e filhos órfãos, era proibir o amor verdadeiro e a proliferação de mães solteiras com filhos de pais incógnitos.
Apesar das boas intenções do padre, não deixou de ser denunciado ao imperador, que o mandou prender. Na prisão, enquanto aguardava a sentença, ele próprio se enamorou de uma filha cega do carcereiro, a quem, diz-se por milagre, devolveu a vista.
Condenado à tortura e à morte, passou a ser venerado pelo povo como santo, como santo dos namorados.
O dia da sua morte, 14 de fevereiro, viria mais tarde a ser consagrado como Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim.
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