Dor

Sensação profunda,
Molhada pelas lágrimas que correm numa face.
Solidão silenciosa,
Que se apodera do fôlego de alguém que luta.
Sofrimento miudinho,
Que nos invade como nevoeiro de Inverno.
Voz gritante,
Que se apodera dos nossos pensamentos.
Raiva cobarde, que nasce vencida…

Nuno Garção

2 comentários:

Língua Portuguesa disse...

O teu poema reproduz, com toda a exactidão tudo aquilo que sinto neste momento e que teria muita dificuldade em verbalizá-lo. No entanto, espero que essa esperança sentida nas tuas palavras não se atenue, pois ela é cada vez mais ténue e por esse mesmo motivo, temo que se apague como a chama de uma vela, bem delicada, ao sabor do vento, que insiste em soprar.

Lágrimas sentidas, lavam-me o rosto e eu apenas e simplesmente quero encontrar um amor diferente de "todos" os que encontrei.

Obrigada, Nuno, por partilhares todos esses sentimentos, traduzidos num singelo poema.

Maria Daniel

Nuno Garção disse...

Amiga, viver é ter esperança! Mesmo quando o destino nos reserva alguns momentos amargos.
Entre os momentos amargos há de certeza outros que nos dão força e razão para continuarmos a nossa cruzada.
Um beijinho muito especial para ti
Nuno